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Iniciativa do ߲ݴý do Pantanal firma parceria com Instituto Homem Pantaneiro para promover inclusão artística

Com o intuito de levar alegria, cultura e arte para alunos e professores de escolas públicas de Corumbá e comunidades ribeirinhas do Pantanal, o Instituto Homem Pantaneiro (IHC) e o Grupo de Estudos e Pesquisa em Cultura Lúdica, Circo, Educação Física e Esporte firmaram parceria para garantir realização do projeto O Circo vai à Escola das Águas do ߲ݴý do Pantanal (Cpan). A iniciativa tem como objetivo fornecer acesso à arte para comunidades que estão fora do eixo urbano e promover a inclusão artística.

Além das apresentações circenses, serão realizadas oficinas com alunos das escolas municipais. De acordo com a assessoria do IHC, será um trabalho de mais de quatro dias no território do Alto Pantanal, no município de Corumbá. A data, prevista para meados de junho, está sendo ajustada com a Secretaria Municipal de Educação de Corumbá, que ofereceu apoio para encaixar as atividades no calendário escolar.

Essa parceria auxiliará com a questão do alojamento e transporte dos estudantes do Cpan, visto que a viagem entre Corumbá e as comunidades ribeirinhas, envolve de 3 a 5 horas de navegação pelo rio Paraguai-mirim. O projeto visa atender as escolas municipais das comunidades do Aterro do Binega, Barra do São Lourenço e comunidade Amolar.

O coordenador do projeto, o professor Rogério Zaim, explica que no ano passado foram realizadas apresentações em duas escolas das águas que atendem as comunidades ribeirinhas do alto pantanal, a Escola Jatobazinho e a Escola Paraguai Mirin. Com o objetivo de alcançar a Escola São Lourenço, que fica mais distante de Corumbá, o professor explica que esse ano entrou em contato com o Coronel Ângelo Rabelo, presidente do IHP. “Expliquei os objetivos do projeto, ele chamou a equipe do IHP e eles ficaram encantados”, explica.

De acordo com o presidente do IHP, Ângelo Rabelo, esse trabalho conjunto com a ߲ݴý vai oferecer novas visões para os alunos. “Eles vão poder descobrir algo que não está no acesso deles de forma tão fácil. O projeto está propondo algo transformador para esses estudantes. Os universitários envolvidos também vão conhecer realidades que não estão no cotidiano e aprender, na prática, sobre conservação e transformação social”, disse.

Com apresentações realizadas e ensaiadas pelos próprios estudantes do Cpan, a iniciativa leva oportunidade de assistir um espetáculo circense e proporcionar vivências de atividades circenses para essas crianças. 

Nesta nova etapa, além das apresentações e atividades feitas para os estudantes, será elaborada uma produção científica para ressaltar a importância do trabalho em comunidades que vivem em território de difícil acesso. 

 

Texto: Julia Nogueira, bolsista da Agência de Comunicação Social e Científica